Osteoporose Secundária Parte I
Por Higia Faetusa
A perda de massa óssea pode estar ligada a diversas doenças, porém frequentemente é diagnosticada como efeito de drogas usadas em seus tratamentos.
A deterioração do esqueleto associada a algum tipo de medicamento de uso constante é conhecida como osteoporose secundária.
Os glicocorticoides são os medicamentos que mais induzem a osteoporose secundária durante seu uso terapêutico, tornando-se um problema de saúde pública.
Glicocorticoides são anti-inflamatórios indicados para terapias de doenças autoimunes, inflamatórias, asma, distúrbios alérgicos, dermatológicos, gastrointestinais, hematológicas, oftálmicas, orais e respiratórias, ou seja, está em uso por uma porcentagem incontável de pacientes.
A osteoporose induzida por glicocorticoides (OPIG) é caracterizada por perda de massa óssea rápida nos primeiros seis meses do uso de glicocorticoide, seguida por perda mais lenta, porém progressiva, associada à terapêutica crônica. Aumentando o risco de fraturas, principalmente em idosos.
Contudo, esta perda óssea é reversível com a diminuição da dose ou a interrupção do tratamento. Por isso, a necessidade de uma anamnese completa do paciente, determinada por médico especializado, com mudanças saudáveis de hábitos de vida, como a realização de exercícios físicos, a ingestão adequada de cálcio, a exposição ao sol (consumo de vitamina D), restrições de fumo e bebidas alcoólicas são medidas preventivas gerais que devem ser adotadas associadas ou não ao tratamento farmacológico.
Fonte: Revista Paulista de Reumatologia
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